domingo, 12 de outubro de 2008

Progeria



Progeria (do grego geras, "velhice") é uma doença genética, extremamente rara, caracterizada por um dramático envelhecimentoprematuro.
Estima-se que acfeta um de cada 8 milhões de recém nascidos.
A forma mais severa desta doença é a chamada
síndrome de Hutchinson-Gilford nomeada assim em honra de Jonathan Hutchinson, quem foi o primeiro em descrevê-la em 1886 e de Hastings Gilford quem realizou diferentes estudos a respeito de seu desenvolvimento e características em 1904.

Características clínicas
Baixa
estatura
Pele seca e enrugada
Calvície prematura
Cabelos brancos na infância
Olhos proeminentes
Crânio de grande tamanho
Veias cranianas sobressalentes
Ausência de
sobrancelhas e pestanas
Nariz grande e com forma de bico
Problemas cardíacos
Peito estreito, com costelas marcadas
Extremidades finas e esqueléticas
Estreitamento das artérias coronárias
Articulações grandes e rígidas
Manchas na
pele semelhantes às da velhice por mau metabolismo da melanina
Presença de
doenças degenerativas como a artrite, próprias da velhice
Morte natural ocorre até os 20 anos.
C


*Cientistas franceses e norte-americanos descobriram uma mutação genética que seria a causa deste envelhecimento precoce em crianças. Segundo eles, o estudo pode levar à descoberta da cura para a doença e também a novas pistas sobre as conseqüências do envelhecimento em pessoas sadias.
O Gene mutante defeituoso, chamado LMNA, ativa a produção de uma proteína, a Lamin A, que desestabiliza o núcleo celular, afetando todas as células do corpo, com exceção das cerebrais.
Normalmente o núcleo tem uma estrutura circular, certinha, por causa desse defeito genético, o núcleo forma bolhas, que causam a instabilidade e levam à morte das células.
O entendimento do funcionamento deste gene permitirá, não somente a cura para os casos de progeria, com também, compreender o que acontece no corpo humano conforme as pessoas ficam mais velhas.


Síndrome Cri-Du-Chat (Síndrome do Miado de Gato)



O Síndrome Cri-Du-Chat foi originalmente descrita em 1963 pelo Dr. Lejeune em França.
Este Síndrome recebe este nome pelo fato dos seus portadores possuírem um choro semelhante ao miado agudo de um gato.
É uma anomalia cromossômica, causada pela deleção parcial (quebra) do braço curto do cromossomo 5, apresentando um cariótipo 46, XX, 5p- e 46, XY, 5p-. Por isso é também chamada de síndrome 5 p - (menos). A estimativa é que este síndrome afecta cerca de 1 em 50.000 casos de crianças nascidas no mundo, e 1% dos indivíduos apresenta retardamento mental.
Na maioria das vezes, não é herdada dos pais, aproximadamente em 85% dos casos resultam de novas deleções esporádicas, enquanto que 5% dos casos originam-se, secundariamente, a uma segregação desigual de uma tranlocação parental. Esses casos são causados pela translocação equilibrada nos cromossomas de um dos pais ( material genético de um cromossoma que se uniu a outro). As pessoas com translocações equilibradas são perfeitamente normais porque nenhum material genético foi perdido, assim sendo, provavelmente não saberão que são portadores até que tenham uma criança afectada com CDC na família.

Características

Os afectados caracterizam-se por apresentar:

* assimetria facial, com microcefalia (cabeça pequena);

*má formação da laringe (daí o choro lamentoso parecido com miado de gato);

* hipertelorismo ocular (aumento da distância entre os olhos);

* hipotonia (tônus muscular deficiente);

* fenda palpebral antimongolóide (canto interno dos olhos mais altos do que o externo);

* pregas epicânticas, orelhas mal formadas e de implantação baixa ;

*dedos longos;

*prega única na palma das mãos;

* atrofia dos membros que ocasiona retardamento neuromotor;

*retardamento mental acentuado.



FiBroSe CísTiCa**

A fibrose cística ou fibrose quística é uma doença geralmente diagnosticada na infância que causa o funcionamento anormal das glândulas produtoras do muco, suor, saliva, lágrima e suco digestivo.
É uma doença herdada geneticamente, que afecta um em cada dois mil recém-nascidos. Na maioria das vezes, é diagnosticada na infância, embora também possa ser diagnosticada na adolescência ou na vida adulta. O gene responsável se encontra no cromossoma 7.

SínDroMe De LoBisoMem




A doença tem este nome porque as pessoas adquirem aparência de lobisomem, os homens têm pêlos que lhes cobrem o rosto e o tronco.

Klippel -->Trenaunay Weber


O Síndroma de Klippel Trenaunay, é a doença de um vaso sanguíneo em combinação com a inflamação de uma mancha pigmentada da pele (uma marca de nascença a qual é da cor do vinho do porto). Crescimento excessivo dos tecidos e ossos fracos ou flexíveis e veias com varizes, uma serie de casos desde os mais moderados aos mais graves, com uma variedade de possíveis complicações. O início da doença ocorre usualmente antes do nascimento ou durante a primeira infância.
O paciente usual com este síndrome passa relativamente bem sem qualquer tratamento ou com compressas elásticas. Podem ter um crescimento desproporcional. Junção desconfortável, não é comum e podem aparecer problemas nas articulações. Inchaço da perna pode ser enfadonho. Ulceras e outras dificuldades crónicas podem ocorrer. Raramente é necessário uma intervenção cirúrgica.
Hemangiomata das vísceras, cérebro, olhos, sistemas urinário e gastrointestinal e outras áreas devem sempre ser examinadas numa desordem extremamente variável. A ressonância magnética é um dos meios para detectar as más formações vascular.

Características da doença


* MEMBROS

Congénito ou hipertrofia de recém-nascidos habitualmente, mas ocasionalmente mais do que um membro. A condição envolve uma perna em cerca de 75 % dos casos.


*PELE

As lesões vasculares variam bastante e incluem os seguintes tipos: capilar, hemangiomas porosos e varicosidades. Estas lesões podem ocorrer em qualquer área, mas são mais frequentes nas pernas, nádegas, abdómen, tronco abaixo. Predomina uma distribuição unilateral, mas um envolvimento bilateral não é comum.

*MÃOS E PÉS

Macrodactilia. Crescimento desproporcional tanto grande quanto pequeno dos dedos, sindactilia, polidactilia, etc.

*CRANEOFACIAL

Hipertrofia facial assimétrica hemagiomata, macrocefalia, devido a um grande cérebro intercraneo. Caleifícações e anormalidades do olho, tais como cataratas, glaucoma, heterocromia e uma pupila marcus gunn.

*VISCERAS

Visceromelagia, hemangiomata dos órgãos intestinais, sistema urinário, mesenterio e pleura. Aberração raras sanguíneas maiores.


*COMPORTAMENTO

Deficiência mental que podem ocorrer em pacientes com os hemagiomata facial.

*CRESCIMENTO

Estatura pequena, estatura grande, outras e ausência da veia cava inferior.

Síndrome de Treacher Collins


O primeiro a referenciar a Síndrome foi Thomson, em 1846, mas foi Edward Treacher Collins quem descreveu seus componentes essenciais em 1900. Klein e Franceschetti realizaram intensivos estudos sobre a Síndrome em 1949.
A síndrome de Treacher Collins (também conhecida como disostose mandibulofacial ou Síndrome Franceschetti-Zwahlen-Klein) é uma doença genética caracterizada por deformidades crânio-faciais. É uma malformação congênita que envolve o primeiro e segundo arcos branquiais. É uma doença rara, com uma incidência de 1:40000 a 1:70000 nascidos vivos.
Inclinação antimongolóide das fissuras palpebrais associadas ou não a colobomas da pálpebra inferior; hipoplasia malar; micrognatia; palato fendido; macrostomia; microtia com possível surdez; malformação das orelhas.


Atransmissão da doença é autossômica dominante de expessividade variável. Mutações no gene TCOF1 (mapeado no cromossomo 5q) são responsáveis pela síndrome. Há 26 éxons, e verifica-se mutações nos éxons 10,15,16,23 e 24 em 50% dos casos.
Os pacientes necessitam de acompanhamento de cirurgiões crânio-faciais, oftalmologistas, fonoaudiólogos, cirurgiões dentistas e otorrinolaringologistas.

Alzheimer

A doença de Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro caracterizada por uma perda das faculdades cognitivas superiores, manifestando-se inicialmente por alterações da memória episódica. Estes défices amnésicos agravam-se com a progressão da doença, e são posteriormente acompanhados por défices visuo-espaciais e de linguagem. O início da doença pode muitas vezes dar-se com simples alterações de personalidade, com ideação paranóide.

Síndrome de Dravet

A epilepsia mioclônica severa da infância ou síndrome de Dravet foi descrita por Charlotte Dravet em 1978, e reconhecida como uma síndrome epiléptica pela ILAE em 1985.
É uma síndrome epiléptica rara, ocorrendo em 1/20.000 até 1/40.000 indivíduos na população geral e sendo mais frequente no sexo masculino.
A etiologia não é totalmente compreendida até o momento, embora haja indícios de se tratar de doença geneticamente determinada.
História familiar de epilepsia ou crise febril ocorre em aproximadamente 25% das crianças portadores da síndrome de Dravet.
As crises têm início no primeiro ano de vida acometendo crianças neurologicamente hígidas, sendo caracterizada por crises febris ou afebris, generalizadas ou clônicas em hemicorpo. Após um período variável de tempo, surgem mioclonias, crises de ausência atípica e crises parciais, sempre refratárias ao tratamento medicamentoso. Após o início do polimorfismo das crises, a criança apresenta estagnação ou regressão do desenvolvimento neuropsicomotor. Por volta dos 6 anos, as crianças desenvolvem comportamento hiperativo e certo grau de comprometimento cognitivo.


Curiosidade :D

Um estudo com 53 crianças com síndrome de Dravet, demonstrou que o início das crises ocorre ao redor de 5,5 meses de vida, que a primeira crise é generalizada em 67% e acompanhada de febre em 53% dos casos. A fotossensibilidade clínica e a alta suscetibilidade a crises desencadeadas pelo aumento da temperatura ocorrem em aproximadamente 40% das crianças e a ataxia em mais de 80%.
Os diagnósticos diferenciais da síndrome de Dravet devem ser estabelecidos principalmente com a epilepsia mioclono-astática (síndrome de Doose), síndrome de Lennox-Gastaut, epilepsia mioclônica benigna da infância e epilepsias mioclônicas progressivas. No início do quadro epiléptico, o diagnóstico diferencial com crises febris simples ou complexas também pode ser importante. Com a evolução das crises, o diagnóstico diferencial vai progressivamente se tornando mais fácil.


Tratamento
O tratamento é controverso até os dias atuais, sendo raros os casos em que se obtêm controle completo das crises epilépticas mesmo com uso de politerapia. De modo geral, o fenobarbital, o valproato de sódio e os benzodiazepínicos, podem reduzir a freqüência e intensidade das crises, enquanto a etossuximida, acetazolamida, zonisamida, sulthiame, topiramato e brometo de potássio podem apresentar bons resultados em uma parcela menor de crianças. Há relatos de piora na freqüência e intensidade das crises epilépticas após administração de carbamazepina e lamotrigina.

Síndrome de Ehlers-Danlos




A síndrome de Ehlers-Danlos ou Cutis elastica é uma doença genética, do tipo autossómico. A sua incidência global é de 1 para 5000 nados-vivos. Os tipos 1 e 2 desta doença são os mais frequentes na população.
O índice é de 1:400.000 nascidos vivos. É diagnosticado normalmente no início da vida adulta. A herança pode ser autossÕmica dominante ou recessiva, ligada ao x. As características de cada paciente vão depender do tipo e da penetrância. A gravidade e expectativa de vida também dependem disso.


Sinais clínicos para o diagnóstico:
*Sinal de Meténier (eversão das pálpebras superiores).
*Sinal de Gorlin (tocar no nariz com a língua).
*Hipermobilidade articular (dobrar o punho e polegar até ao antebraço).
*Laxidão articular
*Hipotonia muscular
*Predisposição para equimoses
*Presença de cicatrizes (devido à fragilidade cutânea). Podem ser atróficas.
*Hipermobilidade articular


Síndrome de Marfan


Síndrome de Marfan, também conhecida como Aracnodactilia, é uma desordem do tecido conjuntivo caracterizando-se por membros anormalmente longos. Seu nome deve-se a Antoine Marfan, um pediatra francês que a descreveu pela primeira vez, em 1896.
Esta é uma doença genética associada a deficiências do tecido conjuntivo,que desempenha uma função de suporte nos diversos órgãos do corpo.
Os indivíduos com esta doença apresentam frequentemente anomalias a nível esquelético, ocular e cardiovascular, entre outras. Muitos destes apresentam alterações das válvulas cardíacas e dilatação da aorta. As complicações cardiovasculares mais importantes em termos de risco de vida são os aneurismas da aorta e as dissecções da aorta.


CARACTERÌSTICAS PRINCIPAIS :


As principais manifestações clínicas da doença concentram-se em três sistemas principais:
o esquelético, caracterizado por estatura elevada, escoliose, braços e mãos alongadas e deformidade torácica;
o cardíaco, caracterizado por prolapso de válvula mitral e dilatação da Aorta;
e o ocular, caracterizado por miopia e luxação do cristalino.


INCIDENCIA

A incidência deste síndrome é de 1 em 10000 nados-vivos. Trata-se de uma doença de hereditariedade autossómica dominante, no entanto 15% dos casos resultam de mutações . A causa são as mutações do gene responsável pela síntese de fibrilina-1, que se encontra localizado no cromossoma 15. A grande dimensão deste gene e a multiplicidade das mutações possíveis não permitem actualmente o diagnóstico molecular de rotina.

Sindrome de Asperger

Quatro em cada mil crianças portuguesas têm síndrome de Asperger, uma perturbação que causa diversos problemas e que necessita de acompanhamento ao longo da vida.
A síndrome de Asperger (SA) é uma forma de autismo, uma condição que afecta o modo como comunica e se relaciona com os outros e está presente em cerca de 30 mil crianças portuguesas.Podem ser excelentes na memorização de factos e números, mas têm normalmente dificuldade ao nível do pensamento abstracto.
Esta disfunção neurocomportamental com base genética precisa de um acompanhamento na escola e na família e de uma abertura na sociedade para que estas crianças possam ter um projecto de vida.
Não existe uma cura para esta doença e tudo o que podemos fazer prol destas crianças é tentar ao máximo que elas tenham uma vida normal, dentro da diferença. No entanto, uma educação adequada e apoio correcto ao longo do processo de desenvolvimento da criança, do jovem e do adulto, podem tornar a vida muito mais harmoniosa e menos difícil.
Com tempo e paciência, as pessoas com SA podem ser ensinadas a desenvolver as competências básicas para a vida do dia-a-dia, inclusive a forma mais adequada de comunicar com as outras pessoas e de reagir em determinadas situações.Muitos adultos, sofrem deste síndrome de origem génetica, mas desconhecem-no acabando por descobrir mais tarde quando o problema é detectado na sua descendência.
Ao contrário dos autistas comuns, que normalmente estão ausentes e desinteressados do mundo que os rodeia, muitos dos portadores do sindrome de Asperger, querem ser sociáveis e gostam do contacto humano, mas têm dificuldades em faze-lo. Normalmente os seus interesses envolvem a memorização ou ordenação de factos sobre um assunto específico.
Com um pouco de orientação, estes interesses podem ser desenvolvidos de modo a que o aspie venha a estudar ou trabalhar na área do seu interesse específico.

Sindrome De Aicardi


A síndrome de Aicardi é uma doença genética rara e congénita caracterizada pela ausência parcial ou total do corpus callosum (estrutura que faz a ligação entre os dois hemisférios do cérebro). Poderá estar associada a microcefalia e a alargamento dos ventrículos cerebrais.
Esta doença afecta unicamente indivíduos do sexo feminino: resulta de uma anormalidade localizada no cromossoma X. Porém, indivíduos do sexo masculino com a
síndrome de Klinefelter, por terem um cromossoma X a mais, poderão sofrer dela.
Aparece geralmente entre os três e cinco meses de vida.
Os sintomas incluem
espasmos (epilepsia severa), retardamento mental e lesões específicas na retina.
Foi identificada pela primeira vez pelo
neurologista francês Jean Aicardi, em 1965
Não exclui a capacidade de locomoção e a capacidade de linguagem está raramente presente, embora não exclua a capacidade de outras formas de comunicação.
Existem somente 500 casos relatados mundialmente.

Causas
Ainda se desconhece a causa específica da síndrome de Aicardi. Causas suspeitas incluem um defeito genético no cromossoma X, referido anteriormente; uma infecção que o feto desenvolve antes do nascimento, ou um agente ambiental encontrado no útero. Essa síndrome aparece somente nos bebés do sexo feminino, pois os bebés do sexo masculino, afectados, morrem antes do nascimento.

AlBinisMo

O albinismo é uma alteração genética que ocorre nos seres vivos, afectando-lhes a pigmentação. Pode, então, ocorrer, conforme o reino:

Na Zoologia:
Anomalia congénita, caracterizada pela ausência total ou parcial do pigmento da pele, dos pêlos e dos olhos.

Na Botânica:
Anomalia congénita das plantas, consistente na diminuição ou ausência total do caroteno, substância que dá cor à clorofila. O albinismo parcial produz manchas alvas em fundo verde, e corresponde à chamada variegação. O vegetal torna-se ornamental graças à beleza que adquire.

Hemofilia


Hemofilia é uma doença hemorrágica hereditária e que acontece maioritariamente em indivíduos do sexo masculino. A doença ocorre devido a mutações no gene de factor 8 ou 9 da coagulação sanguínea e que se encontram no cromossoma X.
Normalmente, quando ocorre a hemorragia, o organismo inicia uma resposta em duas etapas para interromper o episódio. Na primeira etapa as plaquetas tornam-se viscosas e acumulam-se no local do ferimento formando uma rede de plaquetas. Depois, a coagulação do sangue rapidamente repõe a rede de plaquetas instáveis com um coágulo de fibrina quimicamente estável. Isso acontece por uma série de reacções enzimáticas no sangue envolvendo substâncias chamadas factores de coagulação.
Quando há uma deficiência ou ausência dos factores 8 ou 9, ocorre uma interrupção no processo de coagulação resultando em uma hemorragia descontrolada que é chamada então de Hemofilia.


Quais os tipos de Hemofilia?

A deficiência no factor 8 é conhecida como Hemofilia A ou clássica a do factor 9 é chamada de Hemofilia B ou vulgarmente conhecida como doença de Christmas e por fim a deficiência ou ausência do factor PTA e chamada de Hemofilia C.
Aproximadamente um em 5.000 homens possui a Hemofilia A e um em 30.000 possui a Hemofilia do tipo B.
As manifestações clínicas da Hemofilia A e B são praticamente idênticas e ambas se caracteriza por sangramentos prolongados e repetidos, atingido principalmente as articulações e os músculos. As hemofilias A e B agem como caracteres recessivos ligados ao sexo. Usa-se H para representar o gene para a normalidade, e o h para representar o gene recessivo que determina os casos de hemofilia.

Quando a Hemofilia não é adequadamente tratada causa dor, limitação funcional, artropatia progressiva e atrofia muscular.


O sangue

O sangue é composto por diferentes elementos. Cada elemento desempenha uma função especial. Alguns componentes importantes do sangue ajudam a controlar as hemorragias, a esses chamam-se factores de coagulação.
Quando um dos vasos sanguíneos sofre uma ruptura, forma-se uma pequena abertura e o sangue começa a fluir. Este derrame sanguíneo pode acontecer fora da pele (hematoma) ou para dentro, onde não pode ser observado (articulações e músculos).
Para que uma coagulação aconteça normalmente, é necessário que todos os factores, numerados convencionalmente de 1 a 12, trabalhem na sequência dos seus próprios números. Cada um tem a sua importância e todos eles trabalham conjuntamente em equipa para que a coagulação possa ser levada a cabo. Mas se um dos membros não trabalha como os outros, o resto da equipa não pode fazer o trabalho completo para formar o coágulo e terminar a hemorragia.
As pessoas com hemofilia que não têm actividade (0%) de um dos factores 8 ou 9 sangram espontaneamente.
As pessoas com hemofilia com 1 a 5% de actividade dos factores 8 ou 9, estão afectados mais moderadamente e as hemorragias são usualmente causadas por lesões. Com 5% ou mais de actividade, da hemofilia é considerada leve e muitas vezes só é diagnosticada tardiamente quando ocorre algum acidente grave ou intervenção cirúrgica.
Esta relação entre o nível de actividade e o grau de lesão necessário para provocar hemorragias é útil para determinar o tratamento a aplicar à pessoa com hemofilia, se bem que esta relação, na prática, nem sempre seja assim tão exacta.


Forma como se transmite

A Hemofilia é uma doença hereditária e herda-se, como se herda a cor da pele, dos olhos, o som da voz, o tipo de sangue etc. Tudo isto se herda dos nossos pais, e as pessoas com hemofilia herdam também dos seus pais o sangue ao qual falta o factor 8 ou 9. Na generalidade, são principalmente os rapazes que herdam este tipo de sangue. Quando a hemofilia aparece numa família, e em 30% são casos esporádicos, pode continuar a ser transmitida de pais para filhos.
Claro que nascer com hemofilia não é o mesmo que ter varicela! Quando se tem varicela devemo-nos afastar das outras pessoas para não as contagiar, mas não é assim com a hemofilia. Nasce-se com ela, mas não se contagia ninguém, nem na escola, nem em casa, nem em família!


Sinais e sintomas da Hemofilia:

A mais séria hemorragia associada à hemofilia tende a ser interna porque, pode ser invisível e difícil de antecipar. Assim, a hemorragia na hemofilia pode ocorrer quase em qualquer lugar do corpo e pode danificar articulações, ossos, nervos e outros tecidos.
Os sintomas incluem hemorragias repetidas nas articulações como joelhos e cotovelos. Algumas vezes, quando a hemorragia ocorre em músculos profundos ou outros tecidos moles, pode ser percebida como um músculo distendido. Quando o sangramento ocorre no antebraço ou virilha pode causar pressão sobre os nervos, resultando em dormência, dor ou incapacidade de movimento do membro. A hemorragia pode também ocorrer na boca, face, pescoço ou garganta. Hemorragia dentro da cabeça, se causada por um ferimento ou sem razão aparente (hemorragia espontânea), pode não mostrar sintomas por vários dias. Todos os ferimentos na cabeça são sérios e requerem atenção médica imediata.


Como é tratada a Hemofilia?


Como a hemofilia é resultado da deficiência ou ausência de certos factores de coagulação, o tratamento envolve a terapia de reposição do factor ausente por administração intravenosa. Na maioria dos pacientes, este procedimento funciona, a não ser que eles desenvolvam anticorpos aos factores de coagulação.


Acondroplasia



A acondroplasia é a forma mais comum de nanismo rizomélico, ocorrendo em 1 em cada 15.000 recém-nascidos. Mais de 97% dos pacientes com acondroplasia apresentam a mesma mutação, uma transição G à A no nucleotídeo 1138 do DNA, levando à substituição de uma glicínia por arginina no domínio transmembranar do receptor do factor de crescimento fibroblástico 3 (FGFR3 ). A segunda mutação, vista em aproximadamente 2,5% dos casos, é uma transversão G à C na mesma posição 1138 levando à mesma substituição de aminoácidos. Assim, trata-se de uma doença com baixíssimo índice de heterogeneidade genética e, consequentemente, fácil diagnóstico molecular.
No GENE - Núcleo de Genética Médica, é desenvolvido um teste baseado em amplificação alelo-específica por PCR que permite o diagnóstico da acondroplasia em questão de horas, se necessário. Quando o resultado deste teste é normal e há rizomelia, deve ser feito o teste molecular para a hipocondroplasia, que é causada pela mutação 1620C à também no gene FGFR3.

Distrofias Musculares de Duchenne De Becker


São doenças que causam fraqueza dos músculos mais próximos do tronco. Mesmo quando uma mulher é portadora do gene defeituoso, ela não apresenta a doença porque o cromossoma X normal compensa a anomalia genética do outro cromossoma X. Por outro lado, qualquer homem que receba o cromossoma X defeituoso apresentará a doença. Os homens com distrofia muscular de Duchenne apresentam uma falta quase total de uma proteína muscular essencial, a distrofina, a qual, acredita-se, é importante para a manutenção da estrutura das células musculares. A distrofia muscular de Duchenne afecta de 20 a 30 homens em cada 100.000 nascimentos. Os homens com a distrofia muscular de Beker produzem distrofina, mas a proteína é maior que o normal e não funciona adequadamente. A distrofia muscular de Becker afecta 3 em cada 100.000 homens.

Sindrome de Hunter


Síndrome de Hunter é uma doença causada por um erro metabólico no organismo.
Os sinais e sintomas variam de indivíduo para indivíduo. As principais características observadas são um aumento do fígado e do baço, anemia, diminuição do número de plaquetas e doenças ósseas. Afecta 1 em cada 50.000 a 100.000 indivíduos. A doença é herdada de uma forma autossómica recessiva.

Anemia Falciforme

Anemia falciforme é uma expressão que engloba um grupo de doenças de sangue hereditárias caracterizadas por os glóbulos vermelhos conterem hemoglobina S, um tipo anormal de hemoglobina (o pigmento que contem ferro e transporta o oxigénio através do corpo). O nome da anemia falciforme deriva da forma anormal, em foice dos glóbulos vermelhos, que também são facilmente destruídos.
A anemia falciforme ocorre em quase todos os grupos raciais e étnicos, mas é mais frequente entre indivíduos de origem africana.
O que leva à Anemia Falciforme?

Sendo uma doença de carácter hereditário, para sofrer desta doença, uma criança terá de herdar o gene de ambos os progenitores. Aqueles que herdam apenas um gene tornam-se somente portadores e podem transmiti-lo à geração seguinte.
Embora uma pessoa que contenha este gene possa ter glóbulos deformados, geralmente não tem sintomas. Porém se viajar para altitudes elevadas, pode precipitar os sintomas porque a rarefacção do oxigénio acelera o colapso dos frágeis glóbulos vermelhos.
Quais os sintomas desta doença?

Esta doença varia muito em gravidade, mas provoca sempre anemia – fadiga, falta de ar, crescimento lenta e ritmo cardíaco acelerado – não constituindo o aspecto mais grave da doença. De vez em quando, uma pessoa afectada pela anemia falciforme sofre uma crise dolorosa de vaso-oclusão, em que a circulação fica inundada de glóbulos falciformes que obstruem os pequenos vasos sanguíneos e podem bloquear o fluxo sanguíneo para órgãos vitais.
Com o decorrer do tempo, os rins, os pulmões, o coração e as articulações podem sofrer lesões definitivas, sendo comum, em casos graves, a morte prematura por insuficiência renal, falhas respiratórias ou AVC.

Como tratar esta doença?

Uma pessoa portadora desta doença, deve consultar um especialista de doenças genéticas do sangue.
Estão em fase experimental alguns medicamentos que se destinam a impedir que os glóbulos vermelhos se tornem falciformes; entretanto, o principal objectivo dos tratamentos é evitar a infecção. Os especialistas recomendam geralmente que todos os bebés a quem foi diagnosticada esta doença, recebam antibióticos como medida profiláctica.
A vacinação também é importante – além das vacinas habituais recomenda-se a vacinação contra a pneumonia, a gripe e a hepatite. As transfusões de sangue são por vezes necessárias para tratar uma anemia grave. Também pode ser necessário receber suplementos de oxigénio.

Sindrome De EDWARDS


A síndrome de Edwards ou trissomia 18, é uma doença genética resultante de trissomia regular sem mosaicismo do cromossoma 18.
Esta doença tem várias características tais como: atraso mental, atraso do crescimento e, por vezes, malformação grave do coração. O crânio é excessivamente alongado na região occipital e o pavilhão das orelhas apresenta poucos sulcos. A boca é pequena e o pescoço normalmente muito curto. Há uma grande distância intermamilar e os genitais externos são anómalos. O dedo indicador é maior que os outros e flexionado sobre o dedo médio. Os pés têm as plantas arqueadas e as unhas costumam ser hipo plásticas.

Siindrome Dos Ossos de vidrO *


Designada de osteogénese imperfeita ou ossos de vidro, a doença é hereditária e incurável, mas existe tratamento de forma a amenizar os sintomas.Tem como principal indício a fragilidade óssea devido a deficiências de colagénio, responsável por toda a estrutura primária do nosso corpo. Tal facto, faz com que muitas vezes as crianças ao nascerem tenham múltiplas fracturas que provocam deformações e nanismo. A inteligência é normal se o cérebro da criança não for lesionado.

Sindrome de PaTau, Triisomia 13




:O A síndrome de Patau é uma anomalia cromossomica causada por uma trissomia.
É caracterizado por malformações graves do sistema nervoso central como arrinencefalia. Um retardamento mental acentuado está presente. Em geral há defeitos cardíacos congénitos e defeitos urigenitais incluindo
criptorquidia nos meninos, útero bicornado e ovários hipoplásticos nas meninas gerando inviabilidade, e rins policísticos. Com frequência encontram-se fendas labiais e palato fendido, os punhos cerrados e as plantas arqueadas. A fronte é oblíqua, há hipertelorismo ocular e microftalmia bilateral, podendo chegar a anoftalmia, colona da íris, olhos são pequenos extremamente afastados ou ausentes. As orelhas são mal-formadas e baixamente implantadas. As mãos e pés podem mostrar sexto dedo e/ou o quinto dedo sobrepondo-se ao terceiro e quarto. Vivem normalmente até os 6 meses.

Porfirias


Porfirias são um grupo de distúrbios herdados ou adquiridos que envolvem certas enzimas participantes do processo de síntese do heme. Estes distúrbios manifestam-se através de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas. Existem diferentes tipos de porfirias, actualmente sendo classificadas de acordo com suas deficiências enzimáticas específicas no processo de síntese do heme.

Siindrome De Alice no País Das MaraviLhas

Doença que provoca distorções na percepção visual da vítima, fazendo com que alguns objetos próximos pareçam desproporcionalmente minúsculos. Na obra, “Alice no pais das maravilhas”, a protagonista tambem vê as coisas desproporcionalmente, por este motivo e que a doença foi baptizada com este nome. As vítimas da síndrome também vêem distorções no próprio corpo, acreditando que parte dele está a mudar de forma ou de tamanho.
n “O nosso organismo é como um grande puzzle e basta faltar uma peça para haver graves consequências”
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